sábado, 6 de novembro de 2010

DILMA ROUSSEF– À espera de um milagre

Não serei cínico dizendo que fiquei feliz com a vitória de Dilma Roussef quando as urnas declararam sua eleição por 55.752.529 votos, contra 43.711.388 de José Serra, 29.197.152 de abstenções, 2.452.597 de votos em branco e 4.689.428 de votos nulos. Quem tiver uma calculadora poderá confirmar meus cálculos arredondados: foram mais de 80 milhões de votos não dirigidos à candidata do Presidente Lula. Isso no universo de 135.804.433 de eleitores. Ou seja, consola-me o fato de saber que Dilma Roussef não ganhou com maioria esmagadora de votos, como esperavam os petistas e seu grão-mestre Lula da Silva.

Mas não pensem que estou magoado ou infeliz. Não, não poderia. Não estou infeliz porque a eleição de Dilma quebrou um tabu de quase um século. Sou a favor da quebra de tabus de qualquer natureza. As brasileiras ganharam o direito de votar nas eleições nacionais por meio do Código Eleitoral Provisório, de 24 de fevereiro de 1932. Mesmo assim, a conquista não foi completa. O Código permitia apenas que mulheres casadas (com autorização do marido), viúvas e solteiras com renda própria pudessem votar. Uma estupidez sem tamanho.

As restrições ao pleno exercício do voto feminino só foram eliminadas com o Código Eleitoral de 1934. No entanto, o código não tornava obrigatório o voto feminino, que só passou a ser obrigatório em 1946. O direito ao voto feminino começou pelo Rio Grande do Norte. Em 1927, o Estado se tornou o primeiro do país a permitir que as mulheres votassem nas eleições. A conquista regional desse direito beneficiou a luta feminina para a expansão do “voto de saias” para todo o país. Depois de elegerem, podiam também ser eleitas. Foi uma conquista gradual e dura. Os homens não queriam dividir o “clube do bolinha” com as mulheres.

Apesar dos avanços que se seguiram ao longo de todos esses anos, uma disputa para o mais importante cargo do Executivo Federal nunca havia sido pleiteada antes por uma mulher. Finalmente, em 2006 e 2010, três mulheres, disputaram a Presidência da República. A senadoroa pelo PSOL Heloísa Helena, a ex-ministra da Casa Civil, Dilma Roussef (PT) e a senadora Marina Silva (PV). Preferi dar meu voto a esta última por seu compromisso com as causas ambientais, firmeza de caráter e humildade. A outra, foi empurrada goela abaixo pelo Presidente que queria provar que faria tudo o que lhe apetecesse enquanto estivesse na presidência. Muita gente votou na candidata que ele indicou em gratidão, apreço ou ainda por piedade, pois não queriam que o ídolo das massas pobres, como ele se tornou, fosse derrotado nas urnas. Entendo que grande parte dos milhões de votos que a candidata eleita conquistou teve esse caráter de “nobreza solidária” de setores mais carentes da população. A outra parte é oriunda daqueles que estão encastelados em seus postos convenientes (cargos comissionados) e de seus familiares que formam milhões de dependentes dessas benesses governamentais em níveis federal e estadual. Precisavam se manter no emprego.

Não me resta muito a dizer pois minha manifestação aqui é solidária aos que não votaram em Dilma. Faço parte dos 80 milhões de brasileiros que de uma forma ou de outra queriam outra pessoa, outro partido, outra ideologia tocando os rumos dessa pátria mãe gentil.

Muitas mulheres comemoram a conquista de Dilma como se fosse delas próprias. Esperam que a alma sensível, meiga, afetuosa, generosa, atenciosa, delicada e refinada da mulher se manifeste na presidente eleita. Alguns duvidam que isso possa acontecer porque tudo o que se sabia dela contrariava essa visão poética, doce e romântica da alma feminina. Quem a conhece de perto, diz, sem esconder da própria Dilma, “que a mulher tem jeito de macho”. Sem ofensas, é claro. Assim, não sei se todas as mulheres têm tanta razão para celebrar. Quem sabe o peso da responsabilidade e do gozo da popularidade tenha o poder de suavizar o semblante, o tom de voz e as atitudes da presidente. Teremos quatro anos para descobrir que tipo de mulher realmente foi eleita. Ficaremos à espera de um milagre.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

A QUEM ESCOLHER? DILLMA OU SERRA? (A escolha de Sofia)

Estimados amigos e amigas,

"O maior castigo para aqueles que não se interessam por política, é que
serão governados pelos que se interessam." (Arnold Toynbee)


Quem me conhece sabe do meu asco pela politicagem que grassa em nosso país há séculos. Detesto o jogo de compadres do: hoje eu, amanhã você. Não é justo iludir milhões de pessoas para se perpertuar no poder. Não é honesto fazer-se amigo dos ideais do povo e depois traí-lo covardemente, dizendo que "qualquer um no meu lugar faria o mesmo." Foi por isso que deixei de votar desde 1989 (quando dei meu voto ao sr. Lula e ainda subi no palanque ao lado dele como militante estudantil em Niterói); envergonho-me daquele dia mas me resigno em saber que não fui o único. O Lulla de hoje, que brigava com o Collor, o Sarney, o Jader Barbalho e o finado Antônio Carlos Magalhães e hoje se alia aos mesmos para se perpetuar no poder, não era aquele destemido sindicalista com ares de reformador e moralista que conhecíamos ou achávamos que conhecia. Hoje é uma sombra que se esconde no assistencialismo e não fez mais nada a não ser surfar na onda de prosperidade iniciada no governo anterior. A saúde continua um caos, a educação melhora pifiamente, as estradas estão em condições miseráveis e a violência urbana se alastra. Cadê as estradas de ferro que cortariam o país de ponta a ponta integrando a nação com transporte de massa rápido, eficiente e barato? Cadê o Fome Zero que não passou de propaganda enganosa? Acabar com a miséria? É só circular pelo centro das grandes cidades para ver o quanto a miséria cresceu. É só viajar para o interior do Nordeste e Norte do país para ver quanta gente está fugindo da miséria e indo se refugiar em São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. Basta dar uma olhada na cidades satélites do Distrito Federal para perceber o quanto foi fantasiosa a idéia de acabar com a miséria a golpe de caneta ou com programas assistencialistas. O povo precisa de oportunidades de trabalho sr. Lulla. Precisa de educação para o desenvolvimento. São os imensuráveis recursos naturais deste país gigante semi-adomercido que precisam ser explorados devidamente. Desenvolvimento sustentável, isso sim é o que precisamos. De nada adianta termos um PIB monstruoso se por outro lado grande parte da população não usufrui dessa riqueza produzida. Precisamos de menos carga tributária. Precisamos aumentar o imposto sobre grandes fortunas permitindo a redistribuição de renda. Saneamento básico é um problema grave que não foi solucionado pelo Bolsa Família.

Por isso, tirei meu título mofado do fundo da gaveta,guardado há 20 anos, para votar em uma candidata que para mim ainda é modelo de vanguarda e parece ter idéias próprias, parecidas com a de 20 milhões de brasileiros que desejam uma mudança. Votei na Marina Silva, sim! Votaria de olhos vendados outra vez por acreditar nela como pessoa do Bem.

No entanto, agora estamos diante de outra questão: quem devemos escolher para governar o Brasil nos próximos 4 anos? Quem são os compadres da vez? Os amigos de Dillma e Lulla? José Dirceu, José Genoíno, Erenice Guerra, Delúbio e tantos outros famigerados políticos de má fé (comprovado por seu atos)? Os amigos de Coligação do Serra são os velhos conhecidos: Roberto Jefferson, Paulo Maluf, Roberto Arruda e tantos outros)?

Assim, estou diante da famosa escolha de Sofia.

"A escolha de Sofia" é a história que acontece no campo de concentração nazista de Auschwitz, vivida por uma mãe judia, que é forçada por um soldado alemão a escolher entre o filho e a filha - qual seria executado e qual seria poupado.

Se ela se recusasse a escolher, os dois seriam mortos. Ela escolhe o menino, que é mais forte e tem mais chances de sobreviver, porém nunca mais tem notícias dele.

A questão é tão terrível que o título se converteu em sinônimo de "decisão quase impossível de ser tomada".

Depois do meu preâmbulo, repasso um artigo escrito no final de 2009, pelo economista Rodrigo Constantino - autor de 5 livros.

Ele assina a coluna "Eu e Investimentos", do jornal Valor Econômico; também
é colunista do jornal O Globo; além de ser Membro-fundador do Instituto
Millenium; e vencedor do prêmio Libertas em 2009, no XII Forum da Liberdade.

Mathias Gonzalez
http://mathias.gonzalez.sites.uol.com.br


" Serra ou Dilma? A Escolha de Sofia.
(por Rodrigo Constantino )

"Tudo que é preciso para o triunfo do mal é que as pessoas de bem nada façam." (Edmund Burke)

Agora, praticamente é oficial: José Serra e Dilma Rousseff são as duas opções viáveis nas próximas eleições. Em quem votar? Esse é um artigo que eu não gostaria de ter que escrever, mas me sinto na obrigação de fazê-lo.

Os antigos atenienses tinham razão ao dizerem que assumir qualquer lado é melhor do que não assumir nenhum?

Mas existem momentos tão delicados e extremos, onde o que resta das liberdades individuais está pendurado por um fio, que talvez essa postura idealista e de longo prazo não seja razoável.

Será que não valeria a pena ter fechado o nariz e eliminado o Partido dos Trabalhadores Nacional - Socialista, em 1933, na Alemanha, antes que Hitler pudesse chegar ao poder? Será que o fim de eliminar Hugo Chávez justificaria o meio deplorável de eleger um candidato horrível, mas menos louco e autoritário? São questões filosóficas complexas. Confesso ficar angustiado quando penso nisso.

Voltando à realidade brasileira, temos um verdadeiro monopólio da esquerda na política nacional. PT e PSDB cada vez mais se parecem. Mas também existem algumas diferenças importantes.

O PT tem mais ranço ideológico, mais sede pelo poder absoluto, mais disposição para adotar quaisquer meios, os mais abjetos, para tal meta. O PSDB parece ter mais limites éticos quanto a isso.

O PT associou-se aos mais nefastos ditadores, defende abertamente grupos terroristas, carrega em seu âmago o DNA socialista. O PSDB não chega a tanto.

Além disso, há um fator relevante de curto prazo: o governo Lula aparelhou a máquina estatal toda, desde os três poderes, passando pelo Itamaraty, STF, Polícia Federal,
ONGs, estatais, agências reguladoras, tudo!

O projeto de poder do PT é aquele seguido por Chávez, na Venezuela; Evo Morales, na Bolívia; Rafael Correa, no Equador.

Enfim, todos os comparsas do Foro de São Paulo. Se o avanço rumo ao socialismo não foi maior no Brasil, isso se deve aos freios institucionais, mais sólidos aqui, e não ao desejo do próprio governo. A simbiose entre Estado e governo na gestão Lula foi enorme.
O estrago será duradouro. Mas quanto antes for abortado, melhor será: haverá menos sofrimento no processo de ajuste.

Justamente por isso acredito que os liberais devem olhar para este aspecto fundamental, e ignorar um pouco as semelhanças entre Serra e Dilma. Uma continuação da gestão petista
através de Dilma, é um tiro certo rumo ao pior.

Dilma é tão autoritária ou mais que Serra, com o agravante de ter sido uma terrorista na juventude comunista, lutando não contra a ditadura, mas sim por outra ainda pior,
aquela existente em Cuba ainda hoje.

Ela nunca se arrependeu de seu passado vergonhoso; pelo contrário, sente orgulho. Seu grupo Colina planejou diversos assaltos.

Como anular o voto sabendo que esta senhora poderá ser nossa próxima presidente?!

Como virar a cara sabendo que isso pode significar passos mais acelerados em direção ao socialismo bolivariano?

Entendo que para os defensores da liberdade individual, escolher entre Dilma e Serra é como uma escolha de Sofia.

Mas anular o voto, desta vez, pode significar o triunfo definitivo do mal.

Em vez de soco na cara ou no estômago, podemos acabar com um tiro na nuca.

Dito isso, assumo que votarei em Serra.
Meu voto é anti-PT acima de qualquer coisa. Meu voto é contra o Lula, contra o Chávez, que já declarou abertamente apoio à Dilma.

Meu voto não é a favor de Serra.

No dia seguinte da eleição, já serei um crítico tão duro do governo Serra, como sou hoje do governo Lula. Mas, antes é preciso retirar a corja que está no poder.
Antes é preciso desarmar a quadrilha que tomou conta de Brasília.

Só o desaparelhamento de petistas do Estado já seria um ganho para a liberdade,
ainda que momentâneo.

Respeito meus colegas liberais, que discordam de mim e pretendem anular o voto. Mas espero ter sido convincente de que o momento pede um pacto temporário com a barbárie, como única chance de salvar o que resta da civilização - o que não é muito, mas é o que hoje devemos e podemos fazer! "


REPASSE, SEM MODERAÇÃO!!

sábado, 9 de outubro de 2010

QUERO ALGUÉM ASSIM...

Quero Alguém Assim..
Por Mathias Gonzalez (*)


Eu quero alguém especial em minha vida...
Alguém que me olhe nos olhos quando falar comigo.
Que antes de dormir pense em mim quando eu estiver ausente
e quase não consiga pegar no sono.
Quero alguém que não me deixe ir, quando por medo, eu tente
fugir do amor.
Alguém que me convença de que vale a pena se entregar.
Eu quero alguém que me veja como único ser que deseja.
Que goste das minhas palhaçadas e que ria delas comigo.
Quero alguém que me toque sempre como se fosse a última vez,
mas que nunca pense que é a última...
Quero alguém que me leve café na cama, mas não sempre, para assim eu ter a oportunidade de surpreendê-la também...
Alguém que não acredite que já conquistou tudo em mim...
Mas que se dedique a me conquistar um pouco a cada dia.
Que me dê pequeninos presentes, mesmo que sejam um simples bombom, não importa!
Que me mande um cartão,
Um torpedinho no celular, um email ou faça uma surpresa, sem precisar esperar uma data especial alguma, simplesmente
porque lembrou de mim com carinho.
Quero alguém que alugue filmes ou compre um disco ou livro para ver, ouvir ou ler comigo só para ficarmos juntos!
Eu quero alguém que me beije extrapolando o simples verbo
beijar...
Quero alguém que queira ficar nua comigo porque sentir pele na pele é a melhor coisa do mundo, e não apenas para ter sexo.
Quero alguém que faça amor comigo sempre como se fosse a primeira vez e como também fosse a última...
Quero alguém que ache uma delícia me ver sorrindo.
Alguém que me faça rir quando eu estiver triste ou abatido
e que não me deixe desanimar, nem lamentar perdas ou fracassos eventuais...
Alguém que programe de vez em quando os nossos fins de semana,
Os nossos feriados ou férias...
Que me chame para jantar, nem que seja em casa mesmo, com
mesmo que seja um simples “miojo”...
Quero alguém que acredite em mim, me dê força, que me ache a pessoa mais corajosa do mundo, mesmo que eu não seja!
Alguém que me admire e que me diga isso, nem que seja num
olhar ou num gesto.
Quero alguém que me acorde no meio da madrugada me beijando, acariciando e que deseje fazer amor comigo até o dia despertar...
Eu quero alguém que brinque com o meu cabelo e que me faça
cafuné na hora de dormir...
Quero alguém que admita que precisa de cuidados, que me peça massagem nas costas ou carinho quando sentir vontade.
Alguém que sinta ciúmes, mesmo que seja pouquinho, só porque tem medo de me perder...
Quero alguém que goste de jogar comigo, dama, dominó, xadrez ou até mesmo travesseiros...
Alguém que me abrace, me beije e me toque, sem sentir vergonha e na frente de um milhão de pessoas...
Alguém que abra os braços quando se encontrar comigo,
Mesmo que a gente tenha se separado há apenas uma hora...
Que se despeça de mim mesmo com um beijo ou carinho mesmo que seja para ir comprar pão na padaria...
Que escreva bilhetes de amor e coloque nos lugares mais inesperados
só para eu achar e me sentir amado.
Quero alguém que me pergunte como foi o meu dia e que me fale como foi o seu e que me envolva naturalmente nas coisas que faz e as queira compartilhar comigo.
Alguém que seja capaz de pedir desculpas quando reconhecer que errou e que também que seja capaz de perdoar os meus erros.
Que me chame para dançar juntinho lá no meio da sala com
aquele som bem baixinho, as canções que mais gostar.
Quero alguém para conversar comigo sobre qualquer coisa,
Mesmo que seja sobre a quadratura do ovo, o sexo dos anjos
Gnomos ou a vida em Plutão e os discos voadores...
Que seja capaz de falar de coisas profundas ou conversar abobrinhas
Sem preocupação de quem está certo ou errado...
Só pela companhia um do outro.
Quero alguém que não durma enquanto eu não chegar
Que me ligue sem se sentir obrigada, mas que diga "obrigada"
por eu existir, sempre que sentir isso.
Alguém que cuide de mim, das minhas coisas, das nossas coisas, simplesmente porque se sente feliz com estas atitudes,
e nunca por qualquer obrigação.
Quero alguém que ande de mãos dadas comigo, morrendo de
orgulho (sempre)...
Alguém que me aperte para me esquentar naquele frio...
Alguém que faça o melhor amor do mundo a cada noite,
A qualquer hora,
mesmo que esse amor seja apenas ficar abraçadinha comigo
e me fazendo carinho no rosto... ou me dizendo coisas que me façam sentir o homem mais especial do mundo...
E que não queira que essa momento acabe nunca!
Quero alguém que se lembre da primeira palavra que eu disse
quando me conheceu...
Que roube a minha foto 3x4 na carteira, mesmo depois de
estarmos juntos há muitos anos.
Alguém que goste das coisas simples da vida: uma canção que fale de amor, uma flor, uma borboleta, o vento, o por-do-sol, o mar, uma árvore frondosa sem folhas, a própria vida...
Alguém que acredite que a Vida tenha nos unido para que possamos fazer o outro se sentir ainda mais feliz!
Enfim, eu quero alguém que valorize cada ruga que surgir no
meu rosto...
Alguém que não esqueça dos olhares e sentimentos que nos
aproximaram...
E que não esqueça que não foram os nossos corpos que se
apaixonaram apenas, mas também os nossos corações que conseguiram enxergar além do que os olhos se
limitam a ver...
Eu quero alguém para chamar de “ minha mulher” , não pelo sentimento de posse, mas pela certeza de que ela é o meu amor,
mesmo depois de ter partido quando chegar a hora...
Eu quero a sorte de ter alguém assim.
E você, também quer?

ONDE ESTARÁ A MULHER QUE TANTO DESEJO?

Onde estará?


por Mathias Gonzalez

Onde estará a minha musa, a minha deusa, essa mulher tão desejada e que há tanto tempo alimento nos meus sonhos de amor?

Por quem eu seria capaz de ser muito além do que já fui e dar o que nunca dei? Quem mereceria o meu amor pleno e total?

O que realmente quero encontrar nesta mulher que tanto desejo? Que ela desperte em mim um paixão tão intensa que me faça deixar o que for para estar com ela? Que seja bem humorada e que veja o lado positivo das coisas, assim como eu? Que tenha um rosto que eu goste de olhar e beijar... que tenha um corpo que eu goste de tocar e sentir vibrar? Que esteja sempre pronta para mim e eu para ela? Que queira se mimada por mim e goste de mimar? Que goste de ser cuidada e cuidar?

Que goste de viajar, andar pelo mundo, descobrindo coisas, fazendo coisas, sem a preocupação do amanhã? Que goste das mesmas coisas que eu ou parecidas? Que goste de ouvir músicas românticas e de estilos variados; que não fume, que não beba em excesso...

Que goste de olhar nos olhos, beijar na boca, dormir agarradinho, fazer amor no meio da madrugada ou a qualquer hora quando sentir vontade? Que seja ousada no amor, que não tenha medo, nem vergonha, nem pudor de sentir prazer? Uma mulher com um sex-appeal igual ou maior do que o meu e que não me dê sossego – que nos leve a orgasmos físicos e extra-físicos profundos e inesquecíveis? Que seja ao mesmo tempo doce e selvagem... que me use como se fosse um brinquedinho, mas que também seja esse brinquedinho para mim? Que saiba rir com a alma, mesmo das piadas antigas e sem graça... Que tenha paixão por livros... que goste de ler e encontre alegria na boa leitura, que goste de bons filmes e se comova como eu com cenas tocantes e não tenha vergonha de chorar no meu ombro e misturar suas lágrimas às minhas. Que goste de sol, praia e mar... mas que também ame montanhas, florestas e cachoeiras... Que goste de tomar vinho tinto em noites de enluaradas deitados numa rede ou a luz de velas, celebrando a vida e o amor...

Onde estará esta mulher que procuro tão intensamente? Como saber que eu a encontrei? Será que isso acontecerá quando eu me sentir pleno ao lado dela? Será que ocorrerá o encontro quando eu descobrir que a aceito sem restrições, de modo pleno e incondicional?

Se for assim, estou à espera dessa mulher, da qual eu nunca mais vou querer me afastar e para a qual darei exclusivamente o meu amor... e serei o mais feliz dos homens ao fazer isso.

DEPOIMENTO DOS MEUS AMADOS LEITORES

Depoimento de Leitores do livro A QUARTA SERPENTE - Mathias Gonzalez

Se eliminarmos as causas os efeitos cessam. Não basta falar de ecologia e preservação do meio ambiente. É necessário agirmos. (MG)

"A QUARTA SERPENTE é um fantástico livro! Mathias Gonzalez é, sem dúvida, um mestre. Sua narrativa é dinâmica, atraente, sem nenhum momento de monotonia. Prende como poucos a atenção do leitor, parágrafo a parágrafo; não dá sossego; sua técnica é fascinante; tem uma visão ótima do todo; desliga e religa os fios da narrativa de maneira brilhante. É só dele essa fluidez, essa maestria sobre as palavras, que parecem brotar decididas e indomáveis, como águas de uma cachoeira transbordante. Parabéns e vida longa aos seus escritos!" -
Marcos Valério - NATAL - RN
Em " A Quarta Serpente", Mathias Gonzalez compartilha conosco sua experiência e convívio com os aborígenes australianos. Dizer que seu "romance" é uma narrativa magistral é muito pouco. Insuficiente ainda é afirmar que trata-se de um fascinante relato de viagem. No mínimo podemos dizer que o autor engendrou a possibilidade concreta de entrar em contato com a essência mais profunda da alma humana, arquetipal, ainda em profunda interação com a natureza. Uma missão nada fácil de ser colocada em prática. Fez dos duros obstáculos enfrentados uma oportunidade de reconectar dialogicamente sua própria essência, num exercício de convivência, partilha e descobertas, que ultrapassam a lógica, o pensamento científico, ou ainda, o espírito curioso do viajante. A descrição de cada detalhe mostra a habilidade do autor em transformar o pouco em muito, em aferir imenso valor às coisas aparentemente mais banais. Sua percepção é aguda, intensa, não deixa escapar nada. Transita habilmente entre as partes e o Todo, entre a lógica e a magia, entre a prosa e a poesia. É um autêntico exercício ecológico, ecologia da alma - tão dissociada na cultura ocidental. A mimese que o autor estabelece com os aborígenes australianos nos transporta em espírito até aquele ponto inóspito do planeta, nos fazendo sentir seu sentir, suas sensações, visto que Mathias não só escreve com o coração e a mente, mas com seus cinco sentidos. Isso torna a experiência de leitura saborosa, tátil, olfativa, sonora e profundamente analógica. A seqüência de fatos reais e metáforas estimulam nossa imaginação, memória e intuição, nos conduzindo para além de nosso entendimento ordinário e nos abrindo para uma compreensão (co-apreensão) fantástica, extraordinária.
Profa. Dra. Dulce Schunck - Brasília -DF
"Ler a 'A Quarta Serpente' é como realizar uma fantástica viagem a Austrália! Nesse romance, o autor nos leva a vivenciar histórias incríveis, cheias de aventuras e emoções. Oferece-nos com riqueza de detalhes conhecimentos sobre a cultura dos aborígenes australianos, sua magia, seus mitos e modo de viver; leva-nos também a repensar conceitos como riqueza, conforto, felicidade e outros tantos que consideramos essenciais no nosso modo de vida. O autor utiliza uma linguagem simples, que contribui para que a leitura se torne fácil e agradável, e, ao mesmo tempo, traz reflexões bem interessantes sobre nosso papel e responsabilidade na utilização e conservação dos recursos naturais. -
Maria Miguel - Brasília - DF
"A Quarta Serpente tem tudo que é necessário a um bom romance: Fantasia, Recuperação, Escape e Consolo, alem de muita Ação e suspense. A história contada pelo protagonista Zaydan Alkimin pela Austrália, nos desnudando sua História, Cultura, Belezas e Lendas, tem narrativa tão rica, que nos traz sons, cores, perfumes e sabores nítidos, nos transportando, quase literalmente aos lugares s situações descritas. A Quarta Serpente nos desperta para a responsabilidade da Preservação Ambiental tão necessária nos dias atuais; principalmente com o Sagrado Juramento do Filho da Terra. O ancião aborígine Woologong nos enternece com sua fragilidade e sensibilidade. Seus conselhos são um presente à parte, em meio a tanta sabedoria, constante em toda a narrativa do Livro. Acredito que o Escritor, realizou com êxito sua Missão de Conscientização da Preservação do meio ambiente e aos valores humanos essenciais à vida humana neste Planeta."
Graça Mourão - Rio de Janeiro- RJ
"A temática do livro “A quarta serpente” é relevante para os nossos dias, alertando-nos que é preciso construir outra civilização com outro modo de produzir e consumir. Ao ler “A quarta serpente” fui transportada para o cenário aborígene e vivi intensamente toda a trama do romance. A sensibilidade do autor na caracterização e descrição de detalhes é fantástica e favorece uma imersão no universo dos aborígenes australianos da tribo dos Pitjajantjara, que além de despertar o interesse pela leitura da primeira até a última página do livro, provoca uma reflexão profunda para as questões de cidadania planetária." -
Profa. Marinette C.Freitas - Belo Horizonte – MG
Quando comecei a leitura do livro A QUARTA SERPENTE, sequer poderia imaginar que aprenderia tantas coisas em um só livro. Lições de cidadania, amor à natureza, comportamento ético, biologia, sociologia, psicologia, fitoterapia, antropologia, história e geografia, são apenas algumas disciplinas visivelmente apresentadas nesta obra surpreendente. Li tudo em um só fôlego em menos de uma semana. Recomendo a todos, sem exceção. Não seria exagero dizer que esta é sem dúvida a melhor obra da literatura mundial nos últimos tempos!
Prof. Marco Antônio Aires - São Paulo
A leitura do livro é fascinante. Amei do começo ao fim. Conheci sem esforço a história do povo aborígene e deste país fabuloso que é a Austrália, andei por florestas exuberantes, desertos, paisagens inesquecíveis. Conheci animais exóticos, comi alimentos dieferentes, ouvi músicas e sons maravilhosos... Tudo isso sem sair do conforto minha sala. Uma obra prima! Como tudo que já li do autor mathias Gonzalez. Meus sinceros parabéns.
Dra. Antônia Villela - Recife - PE
A verdade é que com a leitura de "A Quarta Serpente" que me superei – nunca li um livro assim tão grande quase 400 páginas, foi uma viagem fantástica, pelas florestas, desertos australianos, pelo habitat dos aborígenes e em seus costumes. A criatividade na idealização dos personagens foi de uma riqueza simplesmente maravilhosa. Dos poucos livro que li, foi neste que encontrei uma grande riqueza de minúcias. Cabe dizer que nesse aconchego de detalhes, fui envolvida por momentos de fascinantes e fortes emoções. Em outra reflexão, pensei inclusive que essa obra pudesse editada em uma versão mais resumida, e indicada como leitura pedagógica, que sem dúvida enriqueceria os conhecimentos de nossos estudantes. O obra que engloba diversos gêneros, como: drama, suspense, sobrenatural , mistério, comédia, história natural, ficção .... atingirá com certeza, um público bastante diversificado. Além de todo o livro, o final foi surpreendente. É impossível deixar de recomendar e registrar que é uma obra que merece todo respeito e merece ser lida por todos." –
Maria Arlete - BRASÍLIA – DF
A “Quarta Serpente” é uma obra simplesmente encantadora. Desde o início traz em suas linhas a possibilidade do leitor adentrar a um mundo de descobertas, de conhecimento, cultura e sabedoria provavelmente inatingíveis de forma tão simples, clara e objetiva a respeito dos aborígenes australianos. Mathias Gonzalez sabe usar as palavras, sabe prender o leitor até o último momento. Sua obra nos leva a uma profunda reflexão sobre nossa contribuição a respeito do meio ambiente e sua destruição e preservação. Foi maravilhoso poder viajar com o autor e aprender tanto em tão pouco tempo. Parabéns pela obra.
Profa. Silvana A. Colissi - Iomerê - Santa Catarina
A leitura do livro " A Quarta Serpente" é instigante. A cada página, o desejo maior de seguir adiante e penetrar na história como personagens. Os detalhes são tão bem decritos, que nossa mente desenha cada cenário e nos transporta para vermos de perto cada detalhe, como se lá estivéssemos. É possível sentir a vegetação, as montanhas, as habitações, as feições dos personagens, é possível sentir o aroma das frutas...
A história é fascinante do começo ao fim. Muita ação, aventura, alegrias, tristezas, superação, magias, milagres e, o mais importante, a lição de vida, de amor e respeito às diferenças, às crenças, à natureza... Além da linda e riquíssima história que nos prende e nos aguça a curiosidade, a mensagem principal é transmitida naturalmente, sem risco de contestações. Não há como não absorver a importância da conscientização sobre a conservação da natureza...do ar que respiramos, da água que bebemos, dos alimentos que nos mantém. Aprendemos a valorizar cada um desses elementos de forma nunca antes imaginada. A narrativa é conduzida com fluidez e intensidade permitindo ao leitor vivenciar, experimentar, sentir as fortes emoções e incutir em sua vida ensinamentos que poderão transformar o mundo em que vivemos em algo muito melhor. Parabéns ao autor pela capacidade de atingir esses objetivos de forma clara, inteligente e espontânea.
Márcia Letiere - Brasília - DF


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